03 abril 2013

Cúpula da Câmara quer me achincalhar, diz Marco Feliciano


O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu entrevistas para a Folha e UOL comentando sobre as críticas que tem recebido em Brasília quando líderes partidários tentam encontrar uma forma para fazê-lo renunciar da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

A reunião marcada para a segunda-feira (1) foi adiada para a próxima semana, mas o deputado evangélico não decidiu se irá participar. “Ir ali para ser oprimido e achincalhado por um grupo de pessoas que, na verdade, deveria defender o Parlamento – e não abrir um precedente como está sendo feito. Acho muito perigoso”.

Feliciano segue afirmando que não irá renunciar e diz que está se sentindo como o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), que assumiu o cargo diante de muita polêmica, já que ele estava sendo acusado de manter dinheiro no exterior sem declarar.

“Todos nós sabemos que o deputado Henrique Alves chegou à presidência debaixo de muita pressão, debaixo de muita luta. Eu me espelho nele. Esse vigor que eu estou tendo de suportar essa pressão se inspira nele”, disse.

Funcionários da comissão serão demitidos

De acordo com o Blog do Noblat o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) estará demitindo 17 funcionários da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) por desconfiar de sabotagem.

Doze desses trabalhadores são concursados, outros cinco ocupam cargos de confiança e não prestarão mais serviços para a comissão.

O blog afirma que não há provas de que esses funcionários estariam de fato sabotando o novo presidente da CDHM, mas em um vídeo o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) já havia alertado Feliciano de que os servidores estavam contra ele.

O aviso foi feito na primeira sessão da comissão sob presidência do deputado evangélico, Bolsonaro sentiu falta da placa de identificação do presidente que já deveria ter sido confeccionada e afirmou: “Vossa excelência está em um campo minado, pois a secretaria se quer providenciou a plaquinha com o nome de vossa excelência”, disse.

Bolsonaro também aconselhou Feliciano a fazer uma limpa na comissão. “Tem que fazer uma operação de limpa nessa comissão aqui”, disse ele dizendo que havia ali muitas pessoas que eram contra a família e contra o cristianismo.

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