14 março 2013

A ‘“Des’cristianização” do Cristianismo


Estamos vivendo num tempo em que, além do amor de muitos ter se esfriados, muitos tem entendido o cristianismo da forma que querem entender, e não da forma correta.

O pluralismos Religioso que é um movimento filosófico-teologico que surgiu no inicio do século XIX, deu a cada um o “direito” de moldarem o cristianismo conforme sua vontade, conforme o seu julgamento! Isto porque este movimento prega que não existe verdade absoluta, que todos os caminhos levam ao céu e que eu tenho o direito de ter a minha verdade, e seja qual for esta verdade é ela que me salvará. Sabemos que o que este movimento prega é mentira, mas muitas pessoas tem acreditado.

O problema disso é que muitas pessoas que vêem a igreja e não vivem o que Jesus pregou, acham que só porque vieram a igreja estão salvos! Tem gente que acha que ser cristão é só vir a igreja, mas ser cristão não é isso! Ser cristão é praticar os ensinamentos de Jesus, depois que se entregou a vida a Ele.

Nós temos aqui uma união de fatores, e não fatos isolados do que é ser cristão. Pois bem, a partir disto surge o problema, o tema e a solução. O problema é que tem gente que se acha ser cristão só porque vem a igreja e não vive nada do que Deus falou em todo o NT. A isso chamo “‘des’cristianização” do cristianismo, pois estão tentando retirar os princípios a serem seguidos e transformá-los no ato da “romaria” até a igreja, como se isso fosse suficiente para ser cristão, e mais como se isso fosse suficiente para ser salvo, e esse é o tema. A solução não é tão simples, pois se tem que quebrar tal mentalidade pluralista, para então começar a ensinar os princípios cristão, ensinar bíblia, para que as pessoas saibam o que se tem que seguir e o que fazer para ser um cristão de verdade e conseqüentemente ser salvo por Deus.

Quando chega neste ponto é que nos lembramos que pelos frutos de cada um (Mt 7.15-20) podemos dizer quem é um cristão de verdade e quem não é! Não estamos aqui para julgar, mas este é um método. Além do mais só vamos observar os frutos a partir do momento em que ensinarmos (talvez novamente) quais são os frutos, e os desafiarmos a viver isso!

Não estamos querendo viver uma “utopia”, mas queremos chegar mais perto de Jesus! Na verdade queremos ser verdadeiros discípulos e não fariseus (que faziam tudo por mera reliosidade), e para isso vamos ter que romper com as barreiras da sociedade, as barreiras filosóficas, barreiras morais, barreiras comportamentais e as barreiras formadas pela religiosidade brasileira. Por isso precisamos fazer o nosso melhor e ensinar a todos como viver uma vida que agrada a Deus, uma vida verdadeiramente pautada pelos ensinos de Jesus Cristo, uma vida cristã.

Pr. Yuri Guimarães
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